quarta-feira, junho 15, 2005

Até amanhã, camaradas

e eram imensos ...
e ali expunham a alma, com a força das lutas por travar.
era um oceano de gente,
um hino vermelho à vida ... após a morte,
e entoavam os canticos de velhas glórias por cumprir...
"eu sou comunista", diziam; como se as suas certezas merecessem dúvidas.
Ele ... teria gostado de ouvi-los. Falavam de coerência e amizade, de honestidade, de dádiva total, de sacrifício e rigor ...


Eu, não sou comunista.
Foi bom conhecer-te, camarada.

1 comentário:

Pedro F. Ferreira disse...

Eu também não sou comunista, mas eu também considero a palavra "camarada" como uma das mais belas da língua portuguesa (e não só). :)