Morreu com a dignidade com que sempre perseguiu a Liberdade.
Dizia : «A liberdade nasce com a aurora da Humanidade, é uma necessidade intrínseca do progresso e caminha a par da dignidade humana. Sem dignidade não há liberdade e por isso as ditaduras não se sustentam a não ser pela força».
3 comentários:
Esse homem, numa entrevista que concedeu recentemente e que ontem ouvi, reavivou-me a enorme incongruência que, o modelo de civilização instítuido continua a impôr, desperdiçando a ponderação, o conhecimento e sabedoria dos velhos, ao invés de aproveitar esta mais valia para, numa interacção entre gerações, se concertar o melhor destino.
Depois de Cunhal, é uma geração que morre... Igualmente meritoso, ainda que de sinal contrário. Importa encarar estes desaparecimentos como estímulos a mudar a política nacional e a forçar uma renovação que ainda não aconteceu.
A prioridade dos partidos devia ser chamar a si, as camadas jovens e não defender os interesses dos seus quadros internos e dos tão detestados "aparelhos".
Contra qualquer forma de ditadura... SEMPRE!
Um abraço.
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