quarta-feira, novembro 01, 2006

Como caracteriza o debate de ideias na blogosfera?

Parece existir um rumor, lançado na blogosfera, sobre um eventual plágio do Miguel Sousa Tavares no seu livro Equador. Eu não li nem um, nem o outro, e não pretendo discutir a situação.

Encontrei o texto de resposta do Expresso em: riquita1303.blogspot.com (não confirmei se reflecte, o texto publicado).

Curioso, é a nota final da resposta do Miguel Sousa Tavares no Expresso.

«O que já sabia dos blogues confirmei: em grande parte, este é o paraíso do discurso impune, da cobardia mais desenvergonhada, da desforra dos medíocres e dessa tão velha e tão trágica doença portuguesa que é a inveja. Mas fiquei a saber, e não sabia, que os blogues, mesmo anónimos, são uma fonte de informação privilegiada e credível para o nosso jornalismo.»

Como caracteriza o debate de ideias na blogosfera?
«paraíso do discurso impune»
espaço de reflecção
fonte de informação
fonte de opinião
veículo de troca de ideias
= view results =


Na minha opinião, Miguel Sousa Tavares emite uma opinião precipitada generalizando a partir de uma situação particular. Mas de uma coisa acredito que esteja perto da verdade: a blogosfera começa a ser uma fonte de "opinião" importante no nosso jornalismo.

A pergunta que coloco é «Como caracteriza o debate de ideias na blogosfera?»

terça-feira, outubro 24, 2006

Porcarias

As Eólicas é que sim; o Nuclear... pois com certeza; o Carvão sim... pois porque não?!
O Prós e Contras de ontem foi arrebatador!!!
Aquela 2ª parte mostrou bem a porcaria que nos mina enquanto Nação!
Adorei aquele “desvio para canto” do Eng. Carlos Pimenta. Não, ninguém estava ali a defender interesses que não os do Zé Povinho.
Apostamos?

segunda-feira, outubro 23, 2006

Não goze c'a gente, porra!

Diz o dr A Vitorino – e muito bem! – que o programa de governo refere que:

“Quanto às SCUT, deverão permanecer como vias sem portagem enquanto se mantiverem as condições que justificaram, em nome da coesão nacional e territorial, a sua implementação, quer no que se refere aos indicadores de desenvolvimento sócio-económico das regiões em causa, quer no que diz respeito às alternativas de oferta no sistema viário.”


Mas, caro António, como diabo é que nos vai convencer de que as tais condições foram de facto alteradas?

Será que o Governo conseguiu criar novas alternativas ainda antes de se concluírem as SCUT ???!!!!!

Quem é que conseguiu o milagre de, num país à beira da ruina, alterar tão significativamente os indicadores de desenvolvimento sócio-económico das regiões em questão?

Porra, senhor doutor! Não goze c’a gente !!!!!!!!

domingo, outubro 22, 2006

Como íamos calando...

... é imperioso que sejamos capazes de dar a volta a isto!

Por mais que queiramos ignorar os factos, a verdade é que nós somos os grandes responsáveis por tudo o que nos vai acontecendo.

Ou por que votamos ou por que nos abstemos, ou por que nos falta "pachorra" ou coragem para lutar contra a irresponsabilidade de uns quantos e o oportunismo de muitos outros, vamos deixando o ouro para os bandidos, e eles,os bandidos, vão-nos distraindo do que é essencial brincando com a "verdade dos números" que fabricam!!!

Estamos...

PS- Não, não é verdade que esteja cansado!!! Estou é F A R T O !!!!!

sexta-feira, março 17, 2006

Do País da telescola à quintinha de gente sem rasgo

Em Junho de 2005, um texto de Vital Moreira e a demagogia de Jorge Coelho provocaram em mim um desconforto que estava longe de imaginar ter de voltar a referir quase um ano depois.

Que objectivos tem de facto quem nos governa?
Será razoável privar tanta gente de serviços essenciais em nome de uma suposta racionalização – nada racional, diria eu! – de meios humanos e financeiros?!

É para isso que precisamos de Governo?!!!

Alguém, deste governo, se deu ao trabalho de pensar nas consequências a médio prazo desta política do “se menor do que..., fecha”?
A seguir vão deixar de abastecer de água porque se consomem menos do que y metros cúbicos e de electricidade porque a manutenção das linhas não é interessante para cargas inferiores a z KVA?
E que farão das estradas e caminhos onde não passem por dia mais do que 200 automóveis? Deixará de ser viável a sua manutenção?!

Que País quer esta gente construir?
Restarão dois ou três grandes centros onde se concentrem no mais completo caos urbanístico e social dez milhões de seres e um extenso e árido território onde ainda teimosamente tentem sobreviver, longe do “conforto” e das comodidades dos grandes espaços, alguns milhares de seres vivos parentes afastados do “hommo tesus” da grande urbe?

Não, senhores ministros! Não, senhores iluminados desta maioria!

Eu sei. Bem se entende que é preciso racionalizar a utilização dos recursos!!!
Pois, Já entendi que as crianças precisam de condições que não lhes podem ser criadas em escolas com meia dúzia de alunos!!!

É isso mesmo! Aí está um problema que está á altura da vossa superior aptidão!
Resolvam-no pois! Mas não criem outro muito maior com a desertificação generalizada!

Sabem, senhores iluminados?
Hoje deu-me para recordar, com saudade, quem criou a telescola! E, no entanto, ainda não se enchia a boca com o tecnológico!!!

quarta-feira, março 15, 2006

Pensando melhor...

Pois é!
A gente bem se esforça, mas estes senhores não nos dão descanso!
Dando continuidade às medidas de grande alcance social deste governo, o ministro da saúde decide agora encerrar maternidades por esse país fora, alegadamente por razões de qualidade de serviço e condições de segurança.

O senhor ministro deveria fazer o favor de se informar do número de partos que ocorrem actualmente em ambulâncias e já agora ter a gentileza de nos manter informados quanto à evolução desse número!!!

Ao que parece, o senhor doutor entende que as ambulâncias e os bombeiros são melhor solução!

Será que o pessoal cá do burgo não merece explicações mais sérias?!

Pensando melhor, a gente tem é mesmo que ir desabafando!

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Balanço

Em hora de balanço, recolhidas e bem guardadas as bandeiras, algumas verdades a meu ver inquestionáveis:
(a) O Presidente eleito pela maioria dos Portugueses é Aníbal Cavaco Silva.
Ponto final!
Novo parágrafo!!!

(b) O grande obreiro desta vitória chama-se José Sócrates e lidera um Governo que parece nunca ter ouvido falar dos perigos que corre quem se deixa seduzir pelas benesses concedidas por aquela sereia que dá pelo nome de “ditadura da maioria”.
E – já lá dizia o “ti Manel da burra” – não há maior cegueira do que a de quem não quer ver!!!

(c) O segundo grande vencedor desta disputa, se se souber gerir com inteligência o resultado eleitoral de Manuel Alegre, poderá chamar-se “Democracia Participativa”.

(d) O segundo maior derrotado, porque, insistindo em usar a falta de humildade democrática como arma de destruição maciça, dá sinais de começar a cansar toda a gente à sua volta, é Francisco Louça.

(e) Finalmente, se tivesse de ser atribuído o prémio de “o político certo no partido certo” ele iria incontestavelmente para Jerónimo de Sousa.

E pronto! “Morremos na praia”!
Amanhã, pela tardinha, passaremos por aqui para recolher as bandeiras.
Mas ninguém espere que renunciemos à cidadania plena!!!
Viva Portugal

sábado, janeiro 14, 2006

Definitivamente...

Se dúvidas ainda restassem, o que se vem vendo ao longo destes dias de campanha é dramaticamente clarificador!
Não; eu não vejo que um professor de economia sério, sisudo e cinzento possa ser um bom Presidente da República!
Mesmo que se lhe reconhecesse inexcedível competência, o que há dez anos ficou por demonstrar!

sábado, janeiro 07, 2006

Agora é a doer!

Agora ... já não vai pegar o truque das multidões arregimentadas!
Agora já não vai colher o argumento da insensatez do poeta, da irresponsabilidade do sonhador, da utopia do esquerdista!
Agora já de nada vai servir o contributo daquela gentita que faz informação a “fazer de conta”.
Agora ... o “quadrado” ganhou novos contornos, alongou-se, é a nossa terra.

Agora é a doer!!!

Agora é a doer, porque a dignidade da pessoa humana não pode ser mais, uma mera figura de retórica!
Agora é a doer, porque o exercício da cidadania não pode continuar a ser privilégio .
Agora é a doer, porque os nossos sonhos ainda vivem ... em nós!

Portugal tem que valer a pena, porque só valendo a pena faz sentido!
É preciso que deixemos de perscrutar o nevoeiro sebastiânico e, como diz Manuel Alegre, voltemos a dizer com orgulho a palavra Pátria. Mas é imperioso que sejamos capazes de lhe dar um novo sentido, de modernidade e de futuro.

Afinal se não formos capazes de abraçar um projecto colectivo de justiça e equidade que, no respeito e afirmação dos nossos valores e da nossa História nos distinga perante o Mundo, que sentido nos resta ... para Portugal?

Não há mais tempo para “deixar andar”!

Agora, que já poucos têm dúvidas de que os interesses que “empurram” Soares nem sempre se distinguem dos que se acoitam na penumbra das hostes de Cavaco, é a hora de sair à rua e mostrar que os nossos interesses são outros, bem mais profundos, incomparavelmente mais nobres, sentidamente mais solidários!

Agora é a doer!