quarta-feira, março 23, 2005

Em jeito de protesto


“Empenhado até ao limite e exigindo sempre o máximo dos seus subordinados soube granjear o respeito e amizade de todos” ... ... ... “esteve sempre na primeira linha da defesa dos interesses dos homens que comandava mesmo quando para isso teve que assumir a ruptura com superiores seus”

Citando de memória, isto é o essencial do texto de um louvor que um grande amigo meu gostava de mostrar quando ainda falávamos dos tempos da tropa. E contava algumas histórias que davam corpo ao seu orgulho.

Recordo isto sempre que a passividade me perturba a paz com que tento encarar estes tempos de superficialidade e ligeireza.
Voltei a recordá-lo agora, a propósito das mortes na PSP.

Há um mês perguntei e agora insisto!
Onde está a hierarquia da PSP?

É que eu acredito nos princípios que aquele louvor releva!
É que eu não gosto de ver sindicatos em funções de comando!
É que eu não aceito que se conquiste protagonismo à custa da desgraça alheia!
É que eu não entendo a passividade na acção do comando!

E ao Dr. António Costa, diria respeitosamente: “Vá por mim, senhor ministro!”

4 comentários:

M.Pedrosa disse...

O Comadante Geral da Polícia, nomeado pelo Governo de Santana Lopes, é um juiz desembargador que foi reformado compulsivamente por ser alcoólico. Aí está quem manda na Polícia.E toda a gente sabe disso.

Ricardo disse...

A herança é pesada... vamos lá ver se este Governo inverte esta tendência!

Abraço,

armando s. sousa disse...

A PSP vive momentos conturbados, e apesar de eu não ter conhecimentos suficientes para falar em soluções, sei que esta situação não pode continuar, com o risco desta força cair em descrédito.
Um abraço.

musqueteira disse...

A escola da PSP: - A Piscina; A Sala de Tiro; O Refeitório; a Sala de Informática...Sala de leitura.
E, o que deveria ser:
- Uma força de intervenção.